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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

COM A PALAVRA PADRE PAULO RICARDO

As pequenas raposas que destroem a vinha

Na luta pela santidade, é preciso tomar cuidado com os pecados veniais, que entravam a união da alma com Deus e dispõem a alma para os pecados mais graves.
O apóstolo João escreve que “ omnis iniustitia peccatum est, et est peccatum non ad mortem – toda injustiça é pecado, mas existe pecado que não conduz à morte” [1]. Trata-se da conveniente distinção dos pecados quanto à sua gravidade. Não é verdade, como insinuam alguns intérpretes desautorizados das Escrituras, que todos os pecados são iguais. Algumas faltas extinguem imediatamente a chama da caridade, fazendo perder a bem-aventurança eterna; outras, no entanto, embora desordenadas, “conservam a ordenação para o último fim” [2]: assim, um pecado de adultério – está claro – é muito mais grave que uma palavra suja.
É preciso, no entanto, refrear o perigo de ter em pouca conta os pecados veniais, já que eles não só atrasam o nosso progresso na vida de santidade, como são sumas ofensas contra Deus.
Antes de explicar como o pecado venial não só impede nossa união como Deus, como dispõe nossa alma para a prática das faltas mais graves [3], é preciso lembrar a altíssima vocação para a qual fomos chamados e à qual, infelizmente, poucas vezes correspondemos devidamente: Nosso Senhor comprou-nos com o Seu sangue para que, pelo auxílio de Sua graça, nos tornássemos santos. A meta de muitos cristãos, levados pela onda de relaxamento de nossa época, tem beirado a mediocridade. Ao invés de buscarem a cada dia mais a presença de Deus, vivendo conforme a Sua vontade, muitos têm se conformado com a ideia de “reservar um lugar no purgatório”, esquecendo que o trabalho da salvação deve ser feito “ cum metu et tremore – com temor e com tremor” [4] e que Nosso Senhor pede de nós nada menos que a perfeição de vida: “Estote ergo vos perfecti, sicut Pater vester caelestis perfectus est – Sede, portanto, perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito” [5].
No caminho para a perfeição, não se chega ao cume do “Monte Carmelo” enquanto não se elimina o afeto às criaturas. É o que ensina São João da Cruz, quando diz que, “enquanto houver apego a alguma coisa, por mínima que seja, é escusado poder progredir a alma na perfeição. Pouco importa estar o pássaro amarrado por um fio grosso ou fino; desde que não se liberte, tão preso estará por um como por outro” [6].
Além disso, o apego aos pecados veniais não só entrava a subida da alma para Deus, como a prepara para os grandes pecados. É o que diz o Espírito Santo no livro do Eclesiástico: “ Qui spernit minima, paulatim defluit – Quem despreza as coisas pequenas, aos poucos cairá” [7], e o que Nosso Senhor indica quando afirma: “Qui fidelis est in minimo, et in maiori fidelis est; et, qui in modico iniquus est, et in maiori iniquus est – Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto nas grandes” [8]. O livro dos Juízes narra o castigo que Deus aplicou aos filhos de Israel porque, ao invés de exterminarem os seus inimigos, fizeram aliança com alguns deles [9]. São João da Cruz, comentando essa passagem, preleciona que:
“Deus procede justamente assim com muitas almas. Tirou-as do mundo, matou os gigantes dos seus pecados, exterminou a multidão dos seus inimigos que são as ocasiões perigosas encontradas neste mundo, a fim de lhes facilitar o acesso à terra da Promissão da união divina. Mas, ao invés de responderem a tantos favores do Senhor, elas fazem amizade e aliança com a plebe das imperfeições, em lugar de exterminá-la sem piedade. À vista de tal ingratidão, Nosso Senhor se enfada, deixando-as cair nos seus apetites de mal a pior.” [10]
Chega a ser injurioso referir-se aos pecados veniais como “leves”, quando se tratam de ofensas a Deus. Interroga Santo Anselmo: “Quem terá a ousadia de dizer: isto é só um pecado venial, e, portanto, não é um grande mal? Se Deus é ofendido, como se poderá afirmar que isso é um pequeno mal?” [11]. Por isso, São Domingos Sávio repetia incessantemente: “Antes morrer do que pecar”, decretando guerra também contra os pecados veniais.
“ Capite vulpes parvulas, quae demoliuntur vineas – Caçai as pequenas raposas que destroem a vinha” [12], diz o autor sagrado. “Estes pecados, que chamamos leves, não os tenhas por insignificantes”, exorta Santo Agostinho. “Se os tens por insignificantes quando os pesas, treme quando os contas. Muitos objetos leves fazem uma massa pesada; muitas gotas de água enchem um rio; muitos grãos fazem um monte” [13].
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referência

  1. 1 Jo 5, 17
  2. Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica, I-II, q. 88, a. 1

PADRE PAULO RICARDO CONTA SOBRE STº AGOSTINHO

Agostinho, o filho das lágrimas

Como Santa Mônica renunciou ao seu filho para entregá-lo nas mãos da Santa Mãe Igreja
As Confissões de Santo Agostinho não são apenas o retrato extraordinário desta alma tão grande, cuja sombra cobriu não só a Idade Média, como toda a história da humanidade. Por trás do gênio de Agostinho estão as súplicas e o fervor incansável de uma mãe. A autobiografia deste doutor da Igreja inclui, em suas páginas, a incrível história de Santa Mônica, que orou dia e noite para que seu filho pagão se encontrasse com a Igreja e se fizesse seu filho.
A primeira grande lição da vida de Mônica está no valor do sofrimento escondido. De fato, são inúmeras as vezes que Santo Agostinho interrompe a narrativa de sua vida para falar das devotadas lágrimas de sua mãe: “Minha mãe, tua fiel serva, chorava-me diante de ti muito mais do que as outras mães costumam chorar sobre o cadáver dos filhos, pois via a morte de minha alma com a fé e o espírito que havia recebido de ti” [1]; “Tuas mãos, meu Deus, no segredo de tua providência, não abandonavam minha alma; e minha mãe, dia e noite, não deixava de te oferecer em sacrifício por mim o sangue de seu coração, na forma de suas lágrimas” [2].
“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai que está no escondido. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa” [3]. Aquele pranto, que engendrou a conversão e a santidade de um dos santos e escritores mais aclamados do mundo, ficou oculto; enquanto as grandes obras de Agostinho ainda hoje gritam ao mundo as verdades eternas, as lágrimas e os cuidados de Santa Mônica, silenciosos, não queriam ganhar um livro, mas tão somente a alma de seu filho: preciosas lágrimas, que tão grande valor tiveram diante de Deus; notáveis cuidados, que, conta Agostinho, “para me gerar em espírito eram piores que os que [ela] suportava quando me concebeu pela carne” [4].
Certa vez, preocupada com a adesão de seu filho à heresia maniqueísta, Mônica procurou a ajuda de um bispo, instando-o para que conversasse com Agostinho e o convencesse do erro dessa doutrina. O bispo se negava a fazê-lo, dizendo que o rapaz descobriria por si mesmo o engano em que se encontrava. Mas, Mônica não se contentava e continuava suplicando ao bispo que fizesse alguma coisa. “Já com certo enfado de sua insistência”, ele respondeu à santa: “Vai-te em paz, mulher, e continua a viver assim, que não é possível que pereça o filho de tantas lágrimas” [5].
O segundo ensinamento de Santa Mônica está em seu testemunho valoroso de mãe, que transformou a sua afeição natural pelo filho em amor verdadeiramente virtuoso, de caridade. De fato, antes de partir para Roma, Agostinho escreve que ela, “como todas as mães, e ainda mais que a maioria delas, desejava manter-me junto de si, (...) buscando em lágrimas ao que com gemidos havia dado à luz” [6].
Auxiliada pela graça de Deus, no entanto, Mônica supera o apego por Agostinho para amá-lo em Deus. Com efeito, tendo presenciado a conversão do filho à fé católica, esta santa mulher deixa o seguinte testamento:
“Filho, quanto a mim, já nada me atrai nesta vida. Não sei o que faço ainda aqui, nem por que ainda estou aqui, se já se desvaneceram pra mim todas as esperanças do mundo. Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer. Deus me concedeu esta graça superabundantemente, pois te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo. Que faço, pois, aqui?” [7]
Impossível não lembrar os suspiros apaixonados que Santa Teresa de Jesus dirigia a Nosso Senhor, quase que morrendo por não poder morrer. É o que anseiam as almas que amam ordenadamente este mundo: nada mais querem nele senão a glória de Deus e a salvação das almas.
Em 387, na cidade de Óstia, poucos dias depois de uma memorável experiência mística com seu filho, partiu Mônica para o Céu, deixando como último desejo que rezassem por ela “diante do altar do Senhor” [8]. Hoje, nos altares do mundo inteiro, todos os cristãos celebram a memória de seu filho e cantam agradecidos a Deus pela vida desta santa mulher, mãe e esposa, que, com suas orações e súplicas, deu à humanidade um grande exemplo de amor e um santo bispo e doutor da Igreja.
Santo Agostinho e Santa Mônica, rogai por nós!
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

ORAÇÃO

PAI,...A VIDA ETERNA É ESTA: QUE ELES TE CONHEÇAM A TI, O DEUS ÚNICO E VERDADEIRO, E AQUELE QUE ENVIASTES.
JESUS CRISTO ( JO 17,3)

ADORAÇÃO

FALA-SE MUITO EM ADORAR, LOUVAR, BENDIZER A DEUS. MAIS VOCÊ SABE O QUE É ADORAR E COMO FAZE-LO?


A ADORAÇÃO É O PRIMEIRO ATO DA VIRTUDE DA RELIGIÃO.ADORAR A DEUS É RECONHECE-LO COMO DEUS,COMO CRIADOR E O SALVADOR, O SENHOR E O DEUS DE TUDO O QUE EXISTE, O AMOR INFINITO E MISERICORDIOSO.ADORARÁS O SENHOR TEU DEUS S SÓ A ELE PRESTARÁS CULTO ( Lc 4,8), DIZ JESUS, CITANDO O DEUTERONÔMIO ) 6,13).
ADORAR A DEUS É, NO RESPEITO E NA SUBMISSÃO ABSOLUTA, RECONHECER O NADA DA CRIATURA, QUE NÃO EXISTE A NÃO SER POR DEUS E, COMO MARIA NO MAGNIFICAT, LOUVA-LO, EXALTA-LO, E HUMILHAR-SE A SI MESMO, CONFESSANDO COM GRATIDÃO QUE ELE FEZ GRANDES COISAS E QUE SEU NOME É SANTO. A ADORAÇÃO DE DEUS ÚNICO LIBERTA O HOMEM DE SE FECHAR EM SI MESMO, DA ESCRAVIDÃO DO PECADO E DA IDOLATRIA DO MUNDO (CIC 2096-2097)
CORAÇÃO EUCARÍSTICO DE JESUS EU VOS ADORO.
DO LIVRO UMA VISITA AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO MONS. JONAS ABIB


POR PADRE PAULO RICARDOComo a ideologia de gênero destruiu a família Reimer Conheça a história de David Reimer, a primeira cobaia dos ideólogos de gênero e a prova suficiente de que essa teoria é uma farsa Está às portas de ser votado o Plano Nacional de Educação. O projeto de lei lança as diretrizes e metas da educação pública para os próximos 10 anos e, não obstante a clara oposição do povo brasileiro a um sistema educacional permissivo e imoral, permanece firme o desejo de alguns grupos políticos em firmar compromisso com a "agenda de gênero", tão querida pelas organizações internacionais e por "intelectuais" engajados em causas revolucionárias. Só que a tão falada "identidade de gênero", embora receba financiamento pesado de fora, não consegue sustentar-se cientificamente. Às vésperas de um evento tão importante para o futuro das crianças e adolescentes do Brasil, é oportuno recordar uma história recente que põe em xeque não só a autenticidade da "agenda de gênero" como a própria honestidade de seus propagadores. Esta história começa na famosa universidade Johns Hopkins, na cidade de Baltimore, Estados Unidos. É aí que o médico neozelandês John Money e sua equipe se destacam por sua pesquisa nas áreas de sexologia e por cunhar, em seus trabalhos, termos como "papel de gênero" e "identidade de gênero". A sua teoria é a de que o sexo das pessoas, ao invés de ser dado pela nature ["natureza"], é uma questão de nurture ["educação"]. Assim, uma criança em tenra idade, mesmo com o aparelho genital de um sexo, poderia ser criada e educada como sendo de outro sexo. A biologia seria subvertida pela psicologia, ou, dito em outros termos, o projeto do Criador poderia ser arbitrariamente transformado pelo homem. Até 1967, as ideias de John Money já eram mundialmente famosas, mas permaneciam no papel. É quando a família Reimer decide recorrer ao renomado médico: um de seus filhos gêmeos, Bruce, teve seu órgão genital cauterizado durante uma circuncisão, e a sua mãe, Janet Reimer – interessada após assistir a um programa de televisão sobre a teoria do dr. Money – decide confiar ao médico o problema de seu filho. Nas mãos de Money, Bruce, com apenas 22 meses de vida, sofre uma intervenção cirúrgica e passa a chamar-se Brenda. Recebendo acompanhamento constante do doutor, a família Reimer era a cobaia de que Money precisava para provar de vez sua teoria. De fato, o médico neozelandês escreve vários estudos usando o caso Brenda como "prova dramática" de que sua "teoria da neutralidade" estava correta: se era possível educar um menino como menina, homens e mulheres não eram mais dados biológicos, mas meras "aprendizagens sociais". No entanto, à medida que Brenda cresce, sua mãe nota algo de muito errado. "Eu via que Brenda não era feliz como garota, não obstante o que eu tentasse fazer por ela ou como eu tentasse educá-la, ela era muito rebelde, era muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada que fosse feminino", conta Janet Reimer, em um documentário produzido pela BBC. "Brenda não tinha quase nenhum, nenhum amigo enquanto crescia. Todo mundo realmente a matava, chamavam-na de ‘mulher da caverna’. Ela era uma garota muito só" [1]. Aos catorze anos, já longe dos olhos de Money e cada vez mais isolada socialmente, Brenda descobre, de sua mãe, que nascera como homem e tinha sido criada como mulher à força. A partir de então, ela muda seu nome para David e tenta, apesar de tantos percalços, levar uma vida comum, como homem. No entanto, a morte de seu irmão por uma overdose de antidepressivos, em 2002, aliada a um casamento conturbado, culmina em uma tragédia: no dia 4 de maio de 2004, David deixa a casa de seus pais pela última vez, vai a uma mercearia e comete suicídio. Antes desse fim dramático, David Reimer expôs o seu caso à mídia, a fim de tornar públicas a perversidade das ideias de Money e a farsa de sua "teoria de gênero". "Era-me dito que eu era uma garota, mas eu não gostava de me vestir como uma garota, eu não gostava de me comportar como uma garota, eu não gostava de agir como uma garota", confessa David[2]. "Eu não sou um professor de nada, mas você não acorda uma manhã decidindo se é menino ou menina, você apenas sabe". "Não se acorda de manhã decidindo se se é menino ou menina": essa lição foi aprendida a um alto custo pela família Reimer. É esse o mesmo custo que as famílias brasileiras querem pagar, aceitando que a ideologia de gênero seja implantada em nossas escolas? Quando se combate a inserção do termo "gênero" no ordenamento jurídico brasileiro, não se está a afirmar uma posição "discriminatória" ou "preconceituosa", como insinuam alguns grupos. Ao contrário, o que se pretende é que o Brasil seja livre de uma teoria comprovadamente mentirosa e ideológica. Ou queremos, por acaso, copiar os experimentos ridículos de Money e repetir o drama da família Reimer no seio de nossas famílias? "Você vai sempre encontrar pessoas que vão dizer: bem, o caso do Dave Reimer podia ter tido sucesso. Eu sou a prova viva, e se você não vai tomar minha palavra como testemunho, por eu ter passado por isso, quem mais você vai ouvir?" [3]. Que a alma de David Reimer descanse em paz. E que a sua conturbada vida lembre às pessoas o quanto é terrível subverter o plano do próprio Criador inscrito na natureza humana. Por Equipe Christo Nihil Praeponere Referências bibliográficasComo a ideologia de gênero destruiu a família Reimer Conheça a história de David Reimer, a primeira cobaia dos ideólogos de gênero e a prova suficiente de que essa teoria é uma farsa Está às portas de ser votado o Plano Nacional de Educação. O projeto de lei lança as diretrizes e metas da educação pública para os próximos 10 anos e, não obstante a clara oposição do povo brasileiro a um sistema educacional permissivo e imoral, permanece firme o desejo de alguns grupos políticos em firmar compromisso com a "agenda de gênero", tão querida pelas organizações internacionais e por "intelectuais" engajados em causas revolucionárias. Só que a tão falada "identidade de gênero", embora receba financiamento pesado de fora, não consegue sustentar-se cientificamente. Às vésperas de um evento tão importante para o futuro das crianças e adolescentes do Brasil, é oportuno recordar uma história recente que põe em xeque não só a autenticidade da "agenda de gênero" como a própria honestidade de seus propagadores. Esta história começa na famosa universidade Johns Hopkins, na cidade de Baltimore, Estados Unidos. É aí que o médico neozelandês John Money e sua equipe se destacam por sua pesquisa nas áreas de sexologia e por cunhar, em seus trabalhos, termos como "papel de gênero" e "identidade de gênero". A sua teoria é a de que o sexo das pessoas, ao invés de ser dado pela nature ["natureza"], é uma questão de nurture ["educação"]. Assim, uma criança em tenra idade, mesmo com o aparelho genital de um sexo, poderia ser criada e educada como sendo de outro sexo. A biologia seria subvertida pela psicologia, ou, dito em outros termos, o projeto do Criador poderia ser arbitrariamente transformado pelo homem. Até 1967, as ideias de John Money já eram mundialmente famosas, mas permaneciam no papel. É quando a família Reimer decide recorrer ao renomado médico: um de seus filhos gêmeos, Bruce, teve seu órgão genital cauterizado durante uma circuncisão, e a sua mãe, Janet Reimer – interessada após assistir a um programa de televisão sobre a teoria do dr. Money – decide confiar ao médico o problema de seu filho. Nas mãos de Money, Bruce, com apenas 22 meses de vida, sofre uma intervenção cirúrgica e passa a chamar-se Brenda. Recebendo acompanhamento constante do doutor, a família Reimer era a cobaia de que Money precisava para provar de vez sua teoria. De fato, o médico neozelandês escreve vários estudos usando o caso Brenda como "prova dramática" de que sua "teoria da neutralidade" estava correta: se era possível educar um menino como menina, homens e mulheres não eram mais dados biológicos, mas meras "aprendizagens sociais". No entanto, à medida que Brenda cresce, sua mãe nota algo de muito errado. "Eu via que Brenda não era feliz como garota, não obstante o que eu tentasse fazer por ela ou como eu tentasse educá-la, ela era muito rebelde, era muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada que fosse feminino", conta Janet Reimer, em um documentário produzido pela BBC. "Brenda não tinha quase nenhum, nenhum amigo enquanto crescia. Todo mundo realmente a matava, chamavam-na de ‘mulher da caverna’. Ela era uma garota muito só" [1]. Aos catorze anos, já longe dos olhos de Money e cada vez mais isolada socialmente, Brenda descobre, de sua mãe, que nascera como homem e tinha sido criada como mulher à força. A partir de então, ela muda seu nome para David e tenta, apesar de tantos percalços, levar uma vida comum, como homem. No entanto, a morte de seu irmão por uma overdose de antidepressivos, em 2002, aliada a um casamento conturbado, culmina em uma tragédia: no dia 4 de maio de 2004, David deixa a casa de seus pais pela última vez, vai a uma mercearia e comete suicídio. Antes desse fim dramático, David Reimer expôs o seu caso à mídia, a fim de tornar públicas a perversidade das ideias de Money e a farsa de sua "teoria de gênero". "Era-me dito que eu era uma garota, mas eu não gostava de me vestir como uma garota, eu não gostava de me comportar como uma garota, eu não gostava de agir como uma garota", confessa David[2]. "Eu não sou um professor de nada, mas você não acorda uma manhã decidindo se é menino ou menina, você apenas sabe". "Não se acorda de manhã decidindo se se é menino ou menina": essa lição foi aprendida a um alto custo pela família Reimer. É esse o mesmo custo que as famílias brasileiras querem pagar, aceitando que a ideologia de gênero seja implantada em nossas escolas? Quando se combate a inserção do termo "gênero" no ordenamento jurídico brasileiro, não se está a afirmar uma posição "discriminatória" ou "preconceituosa", como insinuam alguns grupos. Ao contrário, o que se pretende é que o Brasil seja livre de uma teoria comprovadamente mentirosa e ideológica. Ou queremos, por acaso, copiar os experimentos ridículos de Money e repetir o drama da família Reimer no seio de nossas famílias? "Você vai sempre encontrar pessoas que vão dizer: bem, o caso do Dave Reimer podia ter tido sucesso. Eu sou a prova viva, e se você não vai tomar minha palavra como testemunho, por eu ter passado por isso, quem mais você vai ouvir?" [3]. Que a alma de David Reimer descanse em paz. E que a sua conturbada vida lembre às pessoas o quanto é terrível subverter o plano do próprio Criador inscrito na natureza humana. Por Equipe Christo Nihil Praeponere Referências bibliográficas


Como a ideologia de gênero destruiu a família Reimer


Conheça a história de David Reimer, a primeira cobaia dos ideólogos de gênero e a prova suficiente de que essa teoria é uma farsa
Está às portas de ser votado o Plano Nacional de Educação. O projeto de lei lança as diretrizes e metas da educação pública para os próximos 10 anos e, não obstante a clara oposição do povo brasileiro a um sistema educacional permissivo e imoral, permanece firme o desejo de alguns grupos políticos em firmar compromisso com a "agenda de gênero", tão querida pelas organizações internacionais e por "intelectuais" engajados em causas revolucionárias.
Só que a tão falada "identidade de gênero", embora receba financiamento pesado de fora, não consegue sustentar-se cientificamente. Às vésperas de um evento tão importante para o futuro das crianças e adolescentes do Brasil, é oportuno recordar uma história recente que põe em xeque não só a autenticidade da "agenda de gênero" como a própria honestidade de seus propagadores.
Esta história começa na famosa universidade Johns Hopkins, na cidade de Baltimore, Estados Unidos. É aí que o médico neozelandês John Money e sua equipe se destacam por sua pesquisa nas áreas de sexologia e por cunhar, em seus trabalhos, termos como "papel de gênero" e "identidade de gênero". A sua teoria é a de que o sexo das pessoas, ao invés de ser dado pelanature ["natureza"], é uma questão de nurture ["educação"]. Assim, uma criança em tenra idade, mesmo com o aparelho genital de um sexo, poderia ser criada e educada como sendo de outro sexo. A biologia seria subvertida pela psicologia, ou, dito em outros termos, o projeto do Criador poderia ser arbitrariamente transformado pelo homem.
Até 1967, as ideias de John Money já eram mundialmente famosas, mas permaneciam no papel. É quando a família Reimer decide recorrer ao renomado médico: um de seus filhos gêmeos, Bruce, teve seu órgão genital cauterizado durante uma circuncisão, e a sua mãe, Janet Reimer – interessada após assistir a um programa de televisão sobre a teoria do dr. Money – decide confiar ao médico o problema de seu filho.
Nas mãos de Money, Bruce, com apenas 22 meses de vida, sofre uma intervenção cirúrgica e passa a chamar-se Brenda. Recebendo acompanhamento constante do doutor, a família Reimer era a cobaia de que Money precisava para provar de vez sua teoria. De fato, o médico neozelandês escreve vários estudos usando o caso Brenda como "prova dramática" de que sua "teoria da neutralidade" estava correta: se era possível educar um menino como menina, homens e mulheres não eram mais dados biológicos, mas meras "aprendizagens sociais".
No entanto, à medida que Brenda cresce, sua mãe nota algo de muito errado. "Eu via que Brenda não era feliz como garota, não obstante o que eu tentasse fazer por ela ou como eu tentasse educá-la, ela era muito rebelde, era muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada que fosse feminino", conta Janet Reimer, em um documentário produzido pela BBC. "Brenda não tinha quase nenhum, nenhum amigo enquanto crescia. Todo mundo realmente a matava, chamavam-na de ‘mulher da caverna’. Ela era uma garota muito só" [1].
Aos catorze anos, já longe dos olhos de Money e cada vez mais isolada socialmente, Brenda descobre, de sua mãe, que nascera como homem e tinha sido criada como mulher à força. A partir de então, ela muda seu nome para David e tenta, apesar de tantos percalços, levar uma vida comum, como homem. No entanto, a morte de seu irmão por uma overdose de antidepressivos, em 2002, aliada a um casamento conturbado, culmina em uma tragédia: no dia 4 de maio de 2004, David deixa a casa de seus pais pela última vez, vai a uma mercearia e comete suicídio.
Antes desse fim dramático, David Reimer expôs o seu caso à mídia, a fim de tornar públicas a perversidade das ideias de Money e a farsa de sua "teoria de gênero". "Era-me dito que eu era uma garota, mas eu não gostava de me vestir como uma garota, eu não gostava de me comportar como uma garota, eu não gostava de agir como uma garota", confessa David[2]. "Eu não sou um professor de nada, mas você não acorda uma manhã decidindo se é menino ou menina, você apenas sabe".
"Não se acorda de manhã decidindo se se é menino ou menina": essa lição foi aprendida a um alto custo pela família Reimer. É esse o mesmo custo que as famílias brasileiras querem pagar, aceitando que a ideologia de gênero seja implantada em nossas escolas?
Quando se combate a inserção do termo "gênero" no ordenamento jurídico brasileiro, não se está a afirmar uma posição "discriminatória" ou "preconceituosa", como insinuam alguns grupos. Ao contrário, o que se pretende é que o Brasil seja livre de uma teoria comprovadamente mentirosa e ideológica. Ou queremos, por acaso, copiar os experimentos ridículos de Money e repetir o drama da família Reimer no seio de nossas famílias?
"Você vai sempre encontrar pessoas que vão dizer: bem, o caso do Dave Reimer podia ter tido sucesso. Eu sou a prova viva, e se você não vai tomar minha palavra como testemunho, por eu ter passado por isso, quem mais você vai ouvir?" [3]. Que a alma de David Reimer descanse em paz. E que a sua conturbada vida lembre às pessoas o quanto é terrível subverter o plano do próprio Criador inscrito na natureza humana.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere


    Referências bibliográficas

    EVANGELHO COMENTADO PELO DIÁCONO LULA


    Evangelho: Mt 24,42-51
    - O Senhor esteja convosco.
    - Ele está no meio de nós.
    - Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Mateus.
    - Glória a vós, Senhor.
    Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! 43Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá.
    45Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado, cujo senhor o encontrar agindo assim, quando voltar. 47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu Senhor está demorando’, 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.
    - Palavra da Salvação.
    - Glória a vós, Senhor.
    Comentário do Evangelho
    É preciso vigiar.
    O evangelho deste dia é um trecho do discurso escatológico (Mt 24–25). É à luz do que é definitivo que a vida do fiel cristão deve ser vivida, iluminada e sustentada na esperança. A linguagem utilizada nesse tipo de discurso é a apocalíptica, cujo tom dramático, se não for bem compreendido, resulta até assustador. No entanto, sua finalidade é revelar o mistério da salvação de Deus e motivar um comportamento coerente com a fé professada. Ante a imprevisibilidade e o caráter decisivo da vinda do Filho do Homem, é preciso vigiar, não dormir, pois assim como o ladrão entra inesperadamente na casa de alguém para roubá-la, assim virá o Senhor, quando menos se espera (1Ts 5,2; 2Pd 3,10; Ap 3,3; 16,15). Dito de outra maneira, é preciso estar sempre preparado. A parábola dos versículos 45 a 51 explicita como deve ser essa preparação; apresenta dois casos típicos de cristãos: o primeiro (vv. 45-47) é aquele que, sabendo do caráter inesperado da vinda do seu Senhor, permanece fiel ao que deve fazer; o segundo (vv. 48-51), sobre o qual a parábola insiste, é aquele que na ausência de seu senhor, e iludido quanto ao tempo de sua volta, se deixa levar por uma vida fácil e perde o senso da responsabilidade e de sua condição de servo. O que ameaça o cristão é esquecer-se de sua condição de servo, irmão dos outros servos do mesmo Senhor.

    sábado, 23 de agosto de 2014

    LEIA A HISTÓRIA DESSE JOVEM TÃO LINDO E SANTO

    Carlo Acutis, o anjo da juventude

    A comovente história do menino que, no leito de morte, ofereceu sua vida pela Igreja e pelo Santo Padre
    Algumas pessoas saem da vida para entrar na história; outras, para entrar no céu. Em 12 de outubro de 2006, falecia o jovem Carlo Acutis, vítima de uma grave leucemia. No leito de morte, desejou ardentemente que seus sofrimentos fossem oferecidos a Deus pela Santa Igreja e pelo Papa. O testemunho do rapaz, de apenas 15 anos, comoveu toda a Itália, tornando-o modelo de santidade, sobretudo para a juventude. No momento, a Diocese de Milão, à qual Acutis pertencia, trabalha na sua causa de beatificação.
    Carlo Acutis nasceu em Londres, na Inglaterra, a 03 de maio de 1991. Os primeiros dias de vida foram também os primeiros de sua jornada para Deus. Com uma fé católica profundamente arraigada, os pais, André e Antônia, não tardaram a lhe providenciar o batismo, preparando para a ocasião um pequeno bolo em formato de cordeiro, como forma de agradecimento ao Senhor pela entrada do filho na comunidade cristã. Um simbolismo profético. A exemplo do Cordeiro de Deus, o pequeno Acutis também se faria tudo para todos, a fim de completar na própria carne - como diz o Apóstolo São Paulo, ao explicar o valor salvífico do dor - o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja.
    Crescendo em Milão, o pequeno Carlo demonstrou as virtudes cristãs desde a infância. Era uma criança alegre, de comportamento suave, que cativava a todos - principalmente as babás - com o seu entusiasmo contagiante. E se algum amiguinho aprontava-lhe uma maldade, sabia colocar a caridade acima do instinto: "o Senhor não seria feliz se eu reagisse violentamente". Aos 12 anos de idade, a Santa Missa já lhe era o bem mais precioso. Comungava diariamente, haurindo da Eucaristia a graça para uma vida santa.
    Tamanha espiritualidade chamava a atenção dos mais próximos. Certa vez, preferiu participar de uma peregrinação a Assis, Itália, a visitar outros lugares para diversão. O comportamento do garoto levava os parentes a considerarem-no uma "vítima dos pais". Mas não era nada disso. Como confidenciaria a seu diretor espiritual, poucos dias antes de sua derradeira páscoa, Assis era o lugar onde mais se sentia feliz. Juntamente com Nossa Senhora de Fátima, São Francisco era-lhe o grande santo de devoção, principalmente por sua pequenez e humildade.
    Vibrante, apaixonado pela vida, tinha no apostolado o fim último de toda a sua ação. Entendera cedo o "chamado universal à santidade". Daí a disponibilidade para com todos, fazendo-se amigo de qualquer um, mesmo dos mais tímidos. "Ele acreditava no diálogo íntimo com o Senhor - conta um dos colegas - e rezava o rosário todos os dias. Após a morte de Carlo voltei para a Igreja e acho que isso pode ser mérito de sua intercessão".
    No Instituto Liceo Classico Leão XIII, onde iniciou o ensino médio, desenvolveu sua paixão por computadores. Carlo criou um site dedicado aos milagres eucarísticos e à vida dos santos."Decidi ajudá-los - dizia o jovem na página da internet - compartilhando alguns dos meus segredos mais especiais para aqueles que desejam rapidamente alcançar o objetivo da santidade". Carlo Acutis insistia na Missa diária, na récita do rosário, na lectio divina, na confissão e no apego aos santos. "Peça ao seu Anjo da Guarda para ajudá-lo continuamente, de modo que ele se torne seu melhor amigo", recomendava.
    Em 2006, com apenas 15 anos, Carlo Acutis descobriria uma grave doença: a leucemia. Confundida inicialmente com uma inofensiva "caxumba", o mal acabou se alastrando rapidamente, mesmo com os vários tratamentos, causando-lhe a morte em apenas um mês. Às 6:45h de 12 de outubro de 2006, o Senhor o levava para a vida eterna. Perto de falecer, confidenciou aos pais: "Ofereço todos os sofrimentos desta minha partida ao Senhor, ao Papa e à Igreja, para não fazer o Purgatório e ir direto para o Paraíso."
    A postuladora para a causa dos Santos da Arquidiocese de Milão, Francesca Consolini, afirma que a fé de Carlo Acutis era "singular": "levava-o a ser sempre sincero consigo mesmo e com os outros (...) era sensível aos problemas e as situações de seus amigos, os companheiros, as pessoas que viviam perto a ele e quem o encontrava dia a dia". O testemunho do rapaz pode ser encontrado na sua biografia, "Eucaristia, minha rodovia para o céu", escrita por Nicola Gori, articulista do L'Osservatore Romano.
    O corpo de Carlo Acutis foi sepultado em Assis, cidade de São Francisco, por sua especial devoção ao santo.

    PROFESSOR FELIPE AQUINO

    Que tal, Missas para pedir chuva?

    Nos meus 64 anos de vida nunca vi uma seca, uma estiagem, tão longa e dura como esta que estamos vivendo. O governo de São Paulo e de outros estados estão fazendo uma ginástica enorme para que as cidades não fiquem sem água. Os rios estão minguando e os reservatórios também. No entanto, ainda não vi uma notícia sequer sobre alguma celebração de Missa para pedir chuva a Deus. Já está na hora de implorar ao céu, como se fazia antigamente, com muita frequência.

    Lembro-me que quando era criança, meu pai tinha um sítio, que hoje é a “Casa de Betânia”, do querido falecido Padre Léo, em Lorena/SP. Em frente ao sítio, no arraial, minha avó Ana construiu uma pequena igreja em honra a Santa Lucrécia, e trouxeram uma bela imagem dela da Europa. Está lá até hoje.

    Pois bem, naquela época, quando havia uma grande estiagem, e os pastos secavam deixando o gado passando fome, o povo todo do bairro, com as famílias dos fazendeiros, traziam a imagem de Santa Lucrécia em procissão, por 10 km, até a Catedral de Lorena, onde o pároco celebrava uma Santa Missa pedindo chuva a Deus.

    Meu pai contava que várias vezes ele presenciou que tão logo a Missa terminava começava a chover. Será que ainda acreditamos nisso?

    Ora, o Missal Romano (Ed. Paulus, 6ª edição) traz o rito de várias Missas “em diversas circunstâncias da vida pública”: pode-se rezar a Missa pedindo para evitar guerra e calamidades, pela santificação do trabalho, para a sementeira, após a colheita, em tempo de fome, pelos refugiados e exilados, pelos prisioneiros, pelos doentes, agonizantes, em tempo de terremoto, para pedir bom tempo, para repelir as tempestades, para pedir chuva, em ação de graças e por qualquer necessidade” (p. 914 -929).

    Inclusive, o Missal traz a oração do dia da Missa para pedir chuva:
    “Ó Deus, em quem vivemos, nos movemos e somos, concedei-nos as chuvas necessárias , para que, auxiliados quanto aos bens da terra, desejemos com mais confiança os do céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo , vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

    As Antífonas rezam:

    “Coroais o ano todo com vossas bênçãos e a terra se enche de frutos” (Sl 64,12)

    “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo, diz o Senhor” (Mt 28,20).

    Além de todo o esforço gigantesco que os governantes estão fazendo para minimizar a seca, é preciso rezar. Não é à toa que a Igreja recomenda a Santa Missa por todas as necessidades humanas. É hora de olhar para o céu; a terra é boa, mas a chuva vem do céu.

    Que tal retomarmos essas Missas e procissões?
    Foto: Que tal, Missas para pedir chuva?

Nos meus 64 anos de vida nunca vi uma seca, uma estiagem, tão longa e dura como esta que estamos vivendo. O governo de São Paulo e de outros estados estão fazendo uma ginástica enorme para que as cidades não fiquem sem água. Os rios estão minguando e os reservatórios também. No entanto, ainda não vi uma notícia sequer sobre alguma  celebração de Missa para pedir chuva a Deus. Já está na hora de implorar ao céu, como se fazia antigamente, com muita frequência.  

Lembro-me que quando era criança, meu pai tinha um sítio, que hoje é a “Casa de Betânia”, do querido falecido Padre Léo,  em Lorena/SP. Em frente ao sítio, no arraial, minha avó Ana construiu uma pequena igreja em honra a Santa Lucrécia, e trouxeram uma bela imagem dela da Europa. Está lá até hoje. 

Pois bem, naquela época, quando havia uma grande estiagem, e os pastos secavam deixando o gado passando fome, o povo todo do bairro, com as famílias dos fazendeiros, traziam a imagem de Santa Lucrécia em procissão, por 10 km, até a Catedral de Lorena, onde o pároco celebrava uma Santa Missa pedindo chuva a Deus. 

Meu pai contava que várias vezes ele presenciou que tão logo a Missa terminava começava a chover. Será que ainda acreditamos nisso?

Ora, o Missal Romano (Ed. Paulus, 6ª edição) traz o rito de várias Missas “em diversas circunstâncias da vida pública”: pode-se rezar a Missa pedindo para evitar guerra e calamidades, pela santificação do trabalho, para a sementeira, após a colheita, em tempo de fome, pelos refugiados e exilados, pelos prisioneiros, pelos doentes, agonizantes, em tempo de terremoto, para pedir bom tempo, para repelir as tempestades, para pedir chuva, em ação de graças e por qualquer necessidade” (p. 914 -929).

Inclusive, o Missal traz a oração do dia da Missa para pedir chuva: 
“Ó Deus, em quem vivemos, nos movemos e somos, concedei-nos as chuvas necessárias , para que, auxiliados quanto aos bens da terra, desejemos com mais confiança os do céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo , vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

As Antífonas rezam: 

“Coroais o ano todo com vossas bênçãos e a terra se enche de frutos” (Sl 64,12)

“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo, diz o Senhor” (Mt 28,20).

Além de todo o esforço gigantesco que os governantes estão fazendo para minimizar a seca, é preciso rezar. Não é à toa que a Igreja recomenda a Santa Missa por todas as necessidades humanas. É hora de olhar para o céu; a terra é boa, mas a chuva vem do céu. 

Que tal retomarmos essas Missas e procissões?
    Hoje é dia de Nossa Senhora Rainha!

    Ela tudo pode diante de Deus! "É a onipotência suplicante". "Nenhum devoto de Maria se perde!" (São Bernardo)

    Aproveitemos para rezar esta belíssima oração:
    Foto: Hoje é dia de Nossa Senhora Rainha!

Ela tudo pode diante de Deus! "É a onipotência suplicante". "Nenhum devoto de Maria se perde!" (São Bernardo)

Aproveitemos para rezar esta belíssima oração: