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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Para ilustrar, um fato histórico: a conversão de um homem chamado Saulo de Tarso, o qual nasceu na atual Turquia, no sopé do monte Taulus, perto do Mar Mediterrâneo. Saulo foi educado na cidade de Tarso, dentro da cultura helenística, mas ao mesmo tempo judaica. Sendo seus pais judeus devotos foi levado até Jerusalém para estudar na escola de Gamaliel. Saulo percebeu que estava acontecendo algo estranho no judaísmo de sua época: um homem chamado Jesus de Nazaré.
Quando alguém se refere a Jesus, mesmo quem não tem fé, normalmente o faz de maneira respeitosa, reconhecendo nele alguém "iluminado", um "sábio". Contudo, só pode considerar Jesus como um "sábio" aquele que Nele tem fé. Isso se explica porque Jesus, em sua vida histórica, reivindicou para si o título de "Filho de Deus", por si só escandaloso. E assim é em todo o Evangelho. Um exemplo desse escândalo é o Sermão da Montanha, uma obra literária admirada até mesmo por quem não tem fé, no qual Ele diz: "ouvistes o que foi dito... eu, porém, vos digo..." (conf. Mt 5,21-22). Contextualizando as palavras de Jesus é possível perceber que, de alguma forma, Ele reformula o que está no Antigo Testamento, esclarecendo a Palavra de Deus, com uma autoridade divina.
Para os homens daquela época, ouvir Jesus dizer: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida", não deve ter sido nada fácil. Uma atitude possível seria crer que Jesus realmente era Deus feito homem. A outra era acreditar que Jesus nada mais era que um louco. Por isso, desde o seu nascimento, Jesus de Nazaré foi uma figura polêmica. Os homens que acreditaram em Jesus possuíam fé. Ainda hoje, para crer que Jesus é Deus é necessário fé.

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