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domingo, 10 de novembro de 2013

SOBRENATURAL MITOS X VERDADES

COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS:


Será verdade que a Igreja Católica admite  ser possível que, em raras e especiais condições ,possa ocorrer
 algum tipo de comunicação entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos? 
  Sobre o tema, muito amplo, se os mortos interfere no nosso mundo a ciência tem demonstrado que nunca.
  
  Vejamos dois aspectos:
1) A posição da Igreja Católica
2) Alguma rara e especial exceção.
     A Igreja  ( e a Bíblia...), como tal, não tem autoridade direta em ciência, constatação e análise de fatos de nosso mundo, senão unicamente em doutrina sobrenatural revelada. Por isso não é de estranhar que alguns Santos e, mesmo excepcionalmente prestigiosos, teólogos , tenham caído no erro de acreditar em alguma comunicação dos mortos. 
     Na Bíblia refere-se que a Pitonisa de Endor teria evocado o morto Profeta Samuel diante do rei Saul (15m,5-20). Relata o fato. Mas não lhe corresponde a interpretação.Na realidade a Pitonisa só disse o que captou parapsicologicamente no próprio SAUL. E esse erro gravíssimo e heresia de Saul de pretender consultar um morto, são condenados severissimamente (l Cr 10,13s) e castigado com a perda da realezae pena de morte.
      Pelo contrário no mesmo livro de Samuel, mostra-se que o rei Davi nem lhe passou pela cabeça essa ideia de que um morto poderia se comunicar: Agora que o menino está morto ...poderei faze-lo voltar? Por fim irei quando eu morrer) onde ele está, mais ele não voltará para mim(Sm 12,23).
      A impossibilidade de um morto voltar pela comunicação ( nem pela reencarnação) fica ainda mais evidente, em contraste com outros textos que fala da ressurreição para a eternidade e dos milagres de revitalização. A revitalização se dá durante a morte clínica ou parcial do organismo, nunca após oito dias: nem por milagre alguém volta do além.
      São numerosíssimos os textos bíblicos proibindo severissimamente qualquer intento de obter alguma comunicação dos mortos.
      Consequentemente são numerosíssimos os textos da Igreja nesse sentido. Por exemplo, o Vaticano II na Constituição Lumem Gentium expressamente se manifesta  contra qualquer forma de evocação dos espíritos.Aliás, essa proibição já constava de 1258, pelo Papa Alexandre IV e depois pela declaração de04/08/1856 e da resposta de 24/04/1917.
         Mesmo que só fosse por estes textos bíblicos e eclesiásticos, é completamente contraditório atribuir a Deus ( ou a uma especial permissão divina) um milagre em confirmação da interpretação equivocada da evocação ou intervenção de um morto.
Pesquisa: Jornal do Evangelizador Colaboração Profª Márcia Cobêro

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