O TRÁFICO HUMANO É UMA OFENSA A IGREJA
Em nossa cultura atual, a solidariedade tem perdido espaço para a globalização da indiferença, constantemente denunciada pelo Papa Francisco. Trata-se da indiferença pelo outro que gera consciências insensíveis e descompromissadas com os atingidos por injustiças, como as decorrentes do tráfico humano.
Ninguém pode se achar imune aos males existentes na sociedade.As situações que atentam contra a dignidade das pessoas agridem a cada um e a todas as entidades e organizações da sociedade.
Por isso a Igreja com seus discípulos missionários, não pode ficar alheia ao enfrentamento do tráfico humano, como lemos no Texto-Base: A Igreja é provocada a dar uma resposta de amor (cf. Jo 4,19), por meio dos discípulos missionários, às situações que atentam contra a dignidade dos pequeninos e injustiçados, a exemplo das vítimas do tráfico humano. O tráfico humano não é somente uma questão social, mas, também, eclesial e desafio pastoral (3.3)
Sobretudo porque a Igreja tem uma iluminação que lhe permite a percepção mais profunda dessa realidade radicada numa grande idolatria:
A ação pela erradicação do tráfico humano é expressão de uma Igreja consciente da sua missão de servidora do evangelho. É uma missão assumida com a consciência de que o alcance da escravidão vai além dos milhões de vítimas do tráfico humano. A sociedade precisa ser libertada do jugo das estruturas de pecado,enraizadas na idolatria do dinheiro (n220).
Diante disso resta vislumbrar como nós e nossa comunidade podemos desenvolver ações de enfrentamento desse crime.
Padre: Luis Carlos Dias
Secretário Executivo da CF
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